Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida.
Ele respondeu: “Vocês nunca leram o que fez Davi quando ele e seus companheiros estavam necessitados e com fome? Nos dias de Abiatar, o sumo sacerdote, ele entrou na casa de Deus e comeu os pães da Presença, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e os deu também aos seus companheiros”.
Estudando os valores de Cristo, já o vimos valorizar muitas coisas, como o ensino, o amor, o perdão, mas um valor incontestável que Jesus aplicava, era o valor às escrituras. Em seus discursos e conversas, Jesus sempre direcionada para o que a palavra havia dito sobre Si, sobre algum comportamento específico ou sobre o que ainda estaria por vir, sobre o futuro.
Isso era importante não só para testificar o cumprimento das profecias, mas também porque seu ministério foi marcado por diversos confrontos com os líderes religiosos da época. Eles decoravam os cinco primeiros livros da bíblia, para uma aplicação efetiva da lei, esquecendo-se que a própria palavra levava ao Messias.
Citando parte do credo da Igreja, sabemos que a autoridade da nossa fé e prática pode ser Deus ou o homem. Neste caso, podemos concluir que se a palavra de Deus fosse autoridade sobre a vida dos fariseus, os quais se diziam doutores dela, eles não teriam afrontado, questionado ou acusado Jesus, como tinham o costume de fazer.
Certa ocasião, em um sábado, Jesus caminhava com seus discípulos em um campo onde haviam grãos. A fome que eles sentiam os fazia comer enquanto caminhavam, mas isso não era certo para os fariseus, porque feria a lei de Moisés. Acusado, Jesus imediatamente os leva às escrituras, onde Davi fez algo semelhante e e experimentou da parte de Deus a promessa do suprimento diário.
Outra vez, incansáveis, os fariseus tinham o objetivo de fazer com que Jesus entrasse em contradição a respeito da lei de Moisés, pois isso descredibilizaria toda a sua autoridade. Eles perguntaram sobre o divórcio e foram surpreendidos quando Jesus deixou claro que a lei seria cumprida integralmente, e ainda interpretou-a, explicando que a carta de divórcio assegurava direitos que amparavam a mulher e que ele só acontecia devido à dureza de coração.
Tudo o que Jesus ensinava estava sobre a base sólida que é a palavra de Deus. Quando questionava “Não tens lido…?” aos religiosos, seu intuito era mostrar que a autoridade sobre a sua fé e prática não era o Senhor, mas o homem. Desta maneira, devemos dedicar o mesmo valor às escrituras que Jesus dedicou, abrindo mão das nossas vãs interpretações e olhando a verdade do evangelho.
Encontro Com a Palavra é um estudo escrito pelo Dr. Dick Woodward e narrado na voz do Pastor Edson Bruno.
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